Capa do Livro

Capa do Livro

domingo, 20 de novembro de 2011

" - VAMPIROS? TÔ FORA!"

" - Mais um livro sobre vampiros? Tô fora!"

 Nos últimos meses tenho ouvido ou lido algo parecido com a frase acima, com uma frequencia cada vez maior. 
Infelizmente a saga Crepúsculo desencadeou uma quantidade muito grande de pessoas que, mesmo sem conhecer a sinopse de qualquer livro relacionado ao tema, torce o nariz como um roqueiro que acabou de sintonizar uma rádio e ouviu uma música de pagode (não agravando a todos, porque conheço roqueiros que também curtem pagode, mas isso é outra história...).

O problema é que após a explosão dos livros/filmes da saga, houve uma verdadeira enxurrada de autores que aproveitaram a fase e resolveram escrever sobre o assunto. Aliás, tenho cá as minhas impressões de que alguns deles já tinham boas histórias em mente, mas não tiveram oportunidade de lançá-las. Os editores, por sua vez, só tiveram interesse após verem o sucesso de Crepúsculo. 
Então, vamos e convenhamos: Crepúsculo abriu uma vasto caminho a novas histórias, mas também fez com que muitas pessoas que já não gostavam do tema, passassem a fazer propaganda negativa.
Bastam ouvir ou verem o nome "vampiro", que já apontam: "Olha! Mais uma história melosa de amor vampiro!"  
Isso quando são bonzinhos, pois alguns se utilizam de expressões chulas, duvidando da masculinidade do Edward, personagem principal da saga. Com isso, inibem alguns amigos que se sentem desconfortáveis em dizer que gostam dos livros ou do filmes, tirando dos autores, a oportunidade de atingirem o público teen masculino.
Não posso deixar de concordar de que "tudo demais é sobra", mas recomendo aos leitores e divulgadores (principalmente meus amigos blogueiros que influenciam bastante a galera com resenhas bem elaboradas) que pelo menos leiam parte ou totalmente os livros que fazem alusão à este tema, sem julgá-los precipitadamente por causa dele.

Daí vocês podem perguntar "- E o seu livro? Já aconteceu isso, com ele?"
Eu diria que senti uma sutil resistência no último Seminário que participei. Acredito que a sutileza tenha sido pelo fato da autora estar presente. Diria que ficaram inibidos em se expressarem abertamente. 
Portanto, aí vai um pequeno aviso aos futuros leitores: Escrevi O Vampiro  da Internet ANTES da saga Crepúsculo e ele não tem nada a ver com a história de Stephenie Meyer a qual respeito e admiro. 
Além de ter uma boa dose de mistério, suspense e até mesmo sobrenatural, O Vampiro da Internet, também serve de alerta aos jovens e aos adultos desavisados, dos perigos que se escondem por trás das salas de bate-papos e sites de relacionamentos. 
Ao se depararem com pessoas que possam em princípio, parecerem  inofensivas, alguns podem se deixarem levar por belas palavras ou por sugestões de que eles são algo especial. 

E agora, mais do que nunca, com a chegada de vários livros e filmes pintando os vampiros e outros, como seres apaixonantes, este perigo se torna cada vez maior.


Portanto, não deixem de ler ou ver algum filme pelo simples fato de achar que é "livro ou filme de menina"

Certamente, muito deles, vão além de uma bela história de vampiro...

Licínia Ramizete










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