Na Feira Mensal de Livros, evento realizado pela Fundação Pedro Calmon, tive a grata satisfação de rever o amigo Carlos Souza, jornalista conceituado que investe em divulgação de autores baianos, conhecer pessoalmente a Lúcia, da Fundação Pedro Calmon, responsável pelo convite para o dia de autógrafos, reencontrar a queridíssima Renata Rimet, escritora/poetiza e membro do Projeto Fala Escritor, além de conhecer novos autores baianos: Morgana Gazel, Varenka de Fátima e Carlos Prozato.
Tudo isso porque resolvi escrever uma história com a singela pretenção de mostrá-la a alguns amigos!
O evento contou com um público diversificado. Por ser um domingo onde o sol teimava em esconder-se, as pessoas pareciam temerosas em sair de casa. Mesmo assim, foi agradável ver crianças, idosos e jovens prestigiando a literatura. Faz-nos crer que "nem tudo está perdido": As pessoas ainda se importam em ler um bom livro!
Juntamente com a autora Morgana Gazel, pude constatar uma observação dela: O público em geral, parece temer uma aproximação, um contato direto com um livro. Aproximam-se ressabiados. Sorriem e se afastam. Quando são saudados com um sorriso, um "bom dia" ou "boa tarde", param para olhar a publicação. Mediante um incentivo, pegam o livro, mas o receio ainda persiste. Terminam por ler a sinopse, enquanto falo sobre a história. Sentem-se mais à vontade para fazer perguntas, como: "O que a motivou a escrever essa história?", ou fazem uma observação como: "Parece um vampiro diferente de Crepúsculo...".
Espero um dia em que os leitores baianos ultrapassem essa barreira e se sintam em casa, diante dos livros!
Pelo menos sei que, eventos como a Feira de Livros, está contribuindo para que isso aconteça muito em breve!
Beijos!
Licínia Ramizete
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